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Bioenergia

Uso de capim elefante pode reduzir custos de energia em Campos (RJ)

Universidade do Norte Fluminense pesquisa o capim há cinco anos.Planta pode reduzir custos para abastecer os fornos das cerâmicas

Uso de capim elefante pode reduzir custos de energia em Campos (RJ)

Pesquisas da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), em Campos dos Goytacazes, revelaram que o uso do capim elefante pode reduzir os custos para abastecer os fornos das cerâmicas da cidade.

Alguns empresários já adotaram o capim como combustível alternativo. Ele foi trazido do continente africano para o Brasil há quase um século, e era usado apenas para alimentar animais. Os pesquisadores da UENF tentam descobrir a variedade da planta ideal para a região.

O capim, segundo os pesquisasdores, tem alto potencial energético. Um dos empresários do setor ceramista em Campos, já começa a desenvolver uma usina de beneficiamento para criar briquetes, que é o capim prensado. Segundo ele, a medida diminui pela metade os gastos de R$ 40 mil por mês com a compra de madeira utilizada para combustão.

Com um ano de crescimento, o capim elefante atinge até quatro metros de altura. A parte mais alta é aproveitada para alimentação do gado, e todo o resto ainda pode servir de lenha. Outro ponto favorável é que a planta sobrevive melhor a solos mais pobres em nutrientes, do que a cana-de-açúcar e o eucalipto. Além disso, o capim possui capacidade de converter energia solar em energia química, a chamada produção de biomassa.