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Manejo

Sistema inovador trata dejetos de suínos e resíduos orgânicos

O sistema objetiva aproveitar os dejetos de suínos como matéria-prima para produção de compostos orgânicos sólidos e seco.

Sistema inovador trata dejetos de suínos e resíduos orgânicos

Mudar o conceito em relação à suinocultura por meio da transformação da atividade de alto impacto poluidor, para uma atividade com sistema de produção limpa e voltada à preservação do meio ambiente. É uma das propostas do sistema de tratamento para dejetos de suínos e resíduos orgânicos apresentado pela empresa LPC Tecnologia Ambiental, de Concórdia (SC), na Expoagro Afubra 2013.

O sistema objetiva, ainda, aproveitar os dejetos de suínos, não como fertilizantes orgânicos líquidos, mas sim, como matéria-prima para produção de compostos orgânicos sólidos e secos, com melhores resultados agronômicos e diferenciadas qualidades físicas, químicas e biológicas.

O novo sistema foi idealizado pelo suinocultor e proprietário da empresa Renato Bacin. Ele conta que a ideia surgiu da necessidade de dar um destino correto aos dejetos dos suínos e, ainda, resolver os problemas com a legislação ambiental, que estava lhe cobrando uma solução. Bacin afirma que é um trabalho prático, usando apenas os dejetos misturados com serragem e o resultado final é um composto orgânico livre de patógenos e inodoro. “É um sistema com tecnologia inovadora que transforma os dejetos de suínos líquidos em adubo orgânico sólido e seco, permitindo o domínio do processo e liberdade para que seja transportado para outras regiões”, frisa.

Ao enumerar as vantagens que o produtor terá com a implantação do sistema, Bacin afirma que elimina os riscos de poluição ambiental; acaba com as esterqueiras; não produz gás metano; elimina o mau cheiro; reduz a proliferação de moscas e outros vetores; a viabilidade ambiental; permite que o produtor tenha domínio total do processo; sistema 100% automatizado, baixo custo operacional e fácil manejo; e, possui viabilidade social, econômica e ambiental. “Permite, também, fixar o produtor na propriedade, eliminando o êxodo rural, melhorando a qualidade de vida”, completa.