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Regiões devastadas no Japão adotam tecnologia verde em sua reconstrução

Pesquisador japonês Takashi Hongo mostrou-se confiante de que as inovações aplicadas pelas seis localidades podem servir de exemplo para governos interessados em economia verde.

As regiões devastadas pelo terremoto e pelo tsunami que atingiram o Japão no dia 11 de março de 2011 estão adotando tecnologia verde em sua reconstrução. Nas cidades de Kamaishi, Ofunatu, Higashi-Matsushima, Iwanuma, Shinchi e Minami-Soma, por exemplo, estão sendo utilizadas fontes alternativas de energia: eólica, solar ou biomassa.

O pesquisador japonês Takashi Hongo mostrou-se confiante de que as inovações aplicadas pelas seis localidades podem servir de exemplo para governos interessados em economia verde e na redução das emissões de carbono. Na última segunda-feira, 26 de março, Hongo participou de palestra sobre as lições aprendidas na recuperação do desastre e a contribuição para uma economia verde, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pela Embaixada do Japão.

Na ocasião, Hongo destacou que as lições aprendidas ajudaram a traçar as propostas que o país asiático apresentará na Rio+20, conferência sobre desenvolvimento sustentável que acontece no Rio de Janeiro, que acontece em junho deste ano. Segundo o pesquisador, os municípios que adotaram soluções ecologicamente amigáveis foram eleitos cidades-modelo e a intenção é que suas ações sejam introduzidas no Japão como um todo.

Hongo enfatizou a necessidade do planejamento urbano para a construção de cidades economicamente sustentáveis, e destacou que as instituições financeiras precisam ser envolvidas no esforço em favor da implementação da tecnologia verde. A tragédia em território japonês no ano passado deixou mais de 13 mil mortos. Além das perdas humanas e da destruição de edifícios, estradas e aeroportos o tremor causou a explosão de um reator nuclear.