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Bioenergia

Projeto prevê sistema híbrido de fornecimento de energia para navios

O fornecimento aos navios atracados se dará por meio da integração de suprimento da energia elétrica convencional (on grid, na rede), com energia de fontes alternativas, tais como energia solar, eólica, marés, ondomotriz, térmica dos oceanos, biomassa, e sistemas de geração de energia alternativa combinado

Projeto prevê sistema híbrido de fornecimento de energia para navios

Osvaldo Agripino de Castro Junior, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica (PPCJ) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), está entre os integrantes de projeto capitaneado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), que reduzirá em 95% o consumo de combustível dos navios atracados nos portos em que for implantado.

“Trata-se de em sistema híbrido, inédito no Brasil, de fornecimento de energia em terra para embarcações atracadas em terminais portuários marítimos e fluviais com a finalidade de redução de emissões de gases na zona portuária”, explica Agripino.

O fornecimento aos navios atracados se dará por meio da integração de suprimento da energia elétrica convencional (on grid, na rede), com energia de fontes alternativas, tais como energia solar, eólica, marés, ondomotriz, térmica dos oceanos, biomassa, e sistemas de geração de energia alternativa combinado, on grid ou off grid.

A proposta participa de competição internacional promovida pela Vale para incentivar a criação de métodos mais sustentáveis para as operações de navios nos seus terminais em todo o país. O resultado será divulgado no dia 18 de setembro e, se aprovado, a expectativa é de que seja concluído até o final de março.

Durante o seu desenvolvimento, o pesquisador da Univali, que há mais de 15 anos trabalha na Linha de Pesquisa Direito Ambiental, Transnacionalidade e Sustentabilidade, com ênfase no Direito Marítimo e Portuário e na regulação setorial, atuará como consultor em temas jurídicos e regulatórios marítimos e portuários, junto aos órgãos de governo e reguladores, especialmente a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Além disso, o registro da nova invenção foi realizado no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi).