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Energia renovável

Novas usinas solares de neoenergia podem evitar emissão de 554,5 mil toneladas de CO² e em 30 anos

Parques solares Luzia estão em construção na Paraíba e devem ter operação iniciada em 2022, gerando energia limpa e renovável

Novas usinas solares de neoenergia podem evitar emissão de 554,5 mil toneladas de CO² e em 30 anos

A descarbonização da economia para combater as mudanças climáticas é uma necessidade. Uma consequência do estímulo à sustentabilidade é o crescimento das fontes de energia limpas e renováveis, como a solar. Pioneira na transição energética brasileira e alinhada a essa tendência global, a Neoenergia está construindo os parques Luzia, no Sertão da Paraíba. As novas usinas terão capacidade instalada de 149,3 MWp e serão responsáveis pela estreia da companhia na geração fotovoltaica centralizada. A energia produzida no empreendimento a partir de 2022, quando será iniciada a operação comercial, poderá evitar a emissão de 18.485 toneladas de CO2 equivalente por ano e 554.560 toneladas de CO2 e ao longo de 30 anos.

“A nossa estratégia de investimentos busca contribuir para promover o desenvolvimento sustentável nas regiões onde atuamos. As novas usinas fazem parte de um plano robusto de ações para alcançar a neutralidade de carbono até 2050, além de gerar energia limpa”, afirma a superintendente de Desenvolvimento de Negócios Renováveis da Neoenergia, Thaisa Almeida.

Livre da emissão de gases do efeito estufa (GEE) na sua operação, a energia solar tem potencial para levar a 21% das reduções de emissões de CO² até 2050, considerando a implantação acelerada dessa fonte no mundo e a eletrificação das atividades. É o que aponta uma pesquisa sobre o futuro da energia solar realizada pela Irena, a Agência Internacional de Energia Renovável (em tradução livre do inglês). Isso significaria quase 4,9 gigatoneladas anuais de CO2 até 2050. O mesmo estudo previu que a capacidade instalada no mundo deve ser 18 vezes maior do que em 2018.

Brasil

No Brasil, a Empresa o Plano Decenal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta um crescimento da capacidade instalada para geração centralizada de 167%, passando de 3 GW em 2020 para 8 GW em 2030. De acordo com o levantamento, 85% da matriz elétrica em 2030 deverá ser renovável e a expansão da capacidade instalada será puxada principalmente pelas fontes eólica e solar, responsáveis por 47% do incremento na potência.

A região Nordeste concentra aproximadamente 75% do total de usinas eólicas e solares, segundo o plano para a próxima década. É onde estão localizados todos os 44 parques eólicos da Neoenergia – sendo 17 em operação e 27 em construção, além de projetos pipeline – e as novas usinas fotovoltaicas Luzia.

Os parques solares têm sinergia operacional com outros projetos da companhia para fomentar o desenvolvimento das energias renováveis na região.

Nesta região, a empresa já opera três parques eólicos – Lagoa 1, Lagoa 2 e Canoas – e recentemente iniciou, de forma antecipada, a operação comercial de algumas unidades do Complexo Eólico Chafariz, um dos seus principais empreendimentos no Brasil, ainda em implantação. Também no Nordeste, a Neoenergia marca presença na transmissão com a linha de Santa Luzia, adquirida no lote 6 do leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro de 2017. Em todos os negócios a companhia tem demonstrado o compromisso com a sociedade e com os prazos acordados de implantação.

Geração de empregos

Os investimentos em energia solar trazem benefícios socioeconômicos para a região. “Com os empreendimentos, podemos contribuir para melhorar as condições de vida na região, por meio de projetos sociais e da geração de empregos. A nossa expectativa é de criar aproximadamente 700 postos de trabalho diretos durante as obras das usinas solares Luzia”, explica Leandro Montanher, superintendente de Projetos da Neoenergia, responsável pela construção deste empreendimento. Esses empregos se somam aos mais de 2,5 mil já promovidos com a construção do Complexo Eólico Chafariz e do projeto de transmissão Santa Luzia, nos últimos dois anos.

Mercado livre

A implantação dos parques solares Luzia começou em maio, já com 100% da energia vendida até 2026 no Ambiente de Contratação Livre (ACL), em linha com o movimento de liberalização do mercado de energia. Em estudo, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) coloca o mercado livre como viabilizador da energia renovável no país, sendo responsável por 92% do incremento na fonte solar até 2025. A Neoenergia comercializa energia ACL há mais de 20 anos.

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