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Tecnologia

Holandeses criam estruturas flutuantes de plástico descartado com energia solar

Solução para inundações está sendo testada em Bangladesh

Holandeses criam estruturas flutuantes de plástico descartado com energia solar

Tempestades, inundações, casas inundadas. Poderíamos facilmente estar falando de alguma capital brasileira, mas não é só aqui que as “chuvas de verão” aterrorizam os moradores de centros urbanos. Só em 2016, Bangladesh passou por quatro ciclones e foi pensando nesta difícil situação que um estúdio de arquitetura desenvolveu estruturas flutuantes que podem suportar tempestades.

A solução apresentada pela empresa Waterstudio, baseada em Amsterdã, na Holanda, é uma casa flutuante e portátil – de modo que possa ser levada para qualquer lugar que o morador deseje. Cada unidade é feita com paletes de madeira e garrafas plásticas reutilizadas.

Dhaka, capital do Bangladesh, recebeu cinco residências do tipo para testar. Chamadas de City Apps, as estruturas foram levadas para Korail, uma comunidade de baixa renda na cidade. Além de lares, cada uma delas pode servir para usos diversos, como salas de aula e clínicas médicas, por exemplo.

Em Bangladesh, uma das estruturas será usada como escola e as outras quatro formam uma cozinha comunitária, uma instalação com banheiro público e chuveiro, e outra com um gerador de reserva para eletricidade. E o mais bacana é que todas as unidades são alimentadas por painéis solares que foram acoplados nos telhados.

Fundada em 2003, a Waterstudio já construiu mais de 200 edifícios na água em todo o mundo, inclusive criando vilas flutuantes para Amsterdã, que é uma cidade onde é comum pessoas morarem em casas-barco.