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Governo baiano quer ampliar uso de fontes renováveis de energia no estado

Estado pretende reforçar as fontes solar, eólica e biomassa, segundo secretário do Meio Ambiente 

Governo baiano quer ampliar uso de fontes renováveis de energia no estado

Durante webinário “Meio Ambiente e Energias Renováveis: Novas Perspectivas”, realizado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema) e pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), com o apoio das associações brasileiras de Energia Eólica e de Energia Solar, a ABEEólica e a ABSOLAR, o secretário do Meio Ambiente da Bahia, João Carlos, ressaltou a importância da pesquisa e inovação para o desenvolvimento de novas tecnologias que possam se incorporar à matriz energética do estado. 

Segundo ele, devido ao momento de crise pelo qual o País está passando, é uma oportunidade de ampliar o debate sobre as novas perspectivas de energias renováveis para o Brasil e para a Bahia, que ocupa a primeira posição no cenário nacional na geração de energia solar e eólica. “Temos potencial e precisamos incorporar novas tecnologias à nossa matriz energética, com a produção de uma energia limpa, ambientalmente sustentável e sintonizada com o enfrentamento às mudanças climáticas”, afirmou. 

Para Márcia Telles, diretora-geral do Inema, também anfitriã do evento, o protagonismo baiano é fruto de um trabalho conjunto ao longo dos últimos anos. “Nós temos conseguido melhorar os procedimentos administrativos, as pesquisas e estudos e a qualidade dos processos apresentados pelos agentes econômicos ao órgão ambiental. Assim, conseguimos avançar com medidas que possam nos trazer essa nova geração de energia, que vai permitir que a gente promova um desenvolvimento econômico sustentável e a cada dia levar o estado da Bahia para o patamar que ele merece”, disse.

Já Marcus Cavalcanti comentou que está realizando, junto com a secretarias do Planejamento (Seplan), de Ciência e Tecnologia (Secti) e o Senai Cimatec, a elaboração de um estudo do potencial enérgico da biomassa na Bahia, tanto para produção de eletricidade, como de biogás.  O secretário lembrou que, no início do setor eólico, o Estado adotou uma postura agressiva no segmento de energia, criando padrões de regularização fundiária e de licenciamento ambiental, além de adotar incentivos fiscais, para atrair a indústria eólica para a região.

“A Bahia chegou à liderança nacional de geração de energia eólica e solar com muito esforço e uma visão de Governo há cerca de doze anos, quando iniciamos os investimentos para a elaboração do primeiro mapa do potencial de geração de energia eólica aqui na Bahia. Hoje, estamos com o segundo mapa, um trabalho árduo para criarmos um marco no licenciamento desses empreendimentos, uma novidade no Brasil à época. Agora, estamos realizando o estudo do potencial enérgico da biomassa, a Bahia quer continuar liderando a geração das fontes renováveis”, afirmou Cavalcanti.

Já Walter Pinheiro lembrou o amplo potencial da Bahia para ampliar ainda mais a geração de energia a partir de fontes renováveis. “O desenvolvimento das renováveis deve levar em consideração o perfil e as necessidades de cada região, para o planejamento integrado do desenvolvimento, considerando a biomassa, a energia solar e a eólica. Também é preciso enxergar a energia de fontes renováveis como elemento central do debate da questão ambiental”. 

Coordenado pelo secretário do Meio Ambiente, João Carlos Oliveira, e pela diretora-geral do Inema, Márcia Telles, o evento teve a participação do secretário nacional de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Reive Barros dos Santos, representando o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque; do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone; além dos secretários estaduais, do Planejamento, Walter Pinheiro; de Infraestrutura, Marcus Cavalcante; de Desenvolvimento Urbano, Nelson Pelegrino; do Chefe de Gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Luiz Gugé, representando o vice-governador e secretário João Leão; da presidente executiva da ABEEólica, Elbia Gannoum, e do presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia.