Um novo equipamento que visa o fim do lixo urbano, transformando em carvão para queima industrial e doméstica, tem atraído empresários de diversos estados brasileiros para um município no interior sergipano, Lagarto. É o FORNO PARA CARBONIZAÇÃO, que converte os resíduos em outros produtos e os devolvem ao mercado como briquetes. Inúmeras coisas podem se transformar nesta fonte de energia, desde o pó de serra, à poda de árvores até o lixo produzido por nós. E mais: o produto é ecologicamente correto, não emite nenhum poluente durante o processo.
A nova invenção vem do Railton Faz Núcleo Tecno-Ambiental e Desenvolvimento de Tecnologia Industrial, do engenheiro mecânico Railton Lima, que é destaque e certificado no cenário brasileiro por desenvolver máquinas que visam melhorar significativamente o meio ambiente e o mundo em que vivemos. “Este forno de carbonização tem por objetivo transformar os resíduos que seriam lançados no meio ambiente em carvão, igual ao carvão vegetal”, informou o inventor.
O processo é simples: durante a carbonização, são extraídos alguns produtos que seriam lançados na atmosfera como poluentes. “Na destilação, são coletados água ácida, alcatrão, lignina e óleo vegetal. Todos estes produtos são utilizados nas indústrias e no mercado e o restante vira carvão”, explicou o engenheiro.
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Quem apostou nessa nova invenção de Railton Faz foi um empresário mineiro de Unaí, que está implantando na cidade uma usina termelétrica que além de reciclar o lixo vai poder gerar energia em carvão. A coleta do lixo é igual às outras cidades, mas parte do que é recolhido segue para ser processado, inclusive com o chorume. O gás produzido é transformado em líquido para não poluir o meio ambiente.
Usina Termelétrica é uma instalação industrial usada para geração de energia elétrica/eletricidade a partir da combustão de algum tipo de combustível renovável ou não renovável. Geralmente uma usina dessa modalidade funciona com algum tipo de combustível fóssil como gasolina, petróleo, gás natural ou carvão – é aí que se encaixam os briquetes produzidos pelo Forno de Carbonização. O município contará com energia ao preço de R$ 130 o megawatt. Em uma termelétrica tradicional o custo é de R$ 1,6 mil em média.
