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Grand Prix

Estagiárias do ISI Biomassa ficam em segundo lugar em competição de inovação do SENAI Nacional

O desafio do Grand Prix era desenvolver uma solução de produto ou serviço por meio dos conceitos e tecnologias da Indústria 4.0, relacionando aos desafios apontados nos ODS

Estagiárias do ISI Biomassa ficam em segundo lugar em competição de inovação do SENAI Nacional

Três estagiárias do ISI Biomassa (Instituto SENAI de Inovação em Biomassa), localizado em Três Lagoas (MS), garantiram o segundo lugar do Grand Prix SENAI de Inovação, uma competição nacional no formato corrida de inovação aberta que busca incentivar a criatividade, o empreendedorismo e o raciocínio lógico dos alunos.

As estagiárias Eduarda Myrella Caldeirani Lino e Karen Natsumi Togawa fazem Ciências Biológicas na UFMS (Universidade Federa de Mato Grosso do Sul) e Vitória Prado da Costa faz Engenharia Química na AEMS (Associação de Ensino e Cultura de Mato Grosso do Sul – Faculdades Integradas). As três montaram a escuderia Era67 com mais um amigo, Gabriel Hamilton Apolinario Mende, acadêmico de Ciência da Computação na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e o grupo foi orientado pelo pesquisador do ISI Biomassa, Hélio de Merá Assis.

Como o desafio do Grand Prix era desenvolver uma solução de produto ou serviço por meio dos conceitos e tecnologias da Indústria 4.0, relacionando aos desafios apontados nos ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável), a escuderia Era67 propôs a produção de biocombustível etanol de segunda geração, utilizando macrófitas, que são plantas aquáticas, como matéria-prima. A ideia foi apresentar uma solução prática para um problema ambiental e social, além de gerar um biocombustível renovável por tecnologias inovadoras.

Segundo Eduarda Myrella Caldeirani Lino, o projeto foi desenvolvido de forma que fosse possível propor uma alternativa sustentável para uma situação em que a população ribeirinha, que vive da pesca, é prejudicada pelo crescimento excessivo das plantas aquáticas, bem como as usinas hidrelétricas da região. “Com isso, montamos um modelo de negócio, um pitch de três minutos e fizemos um protótipo para auxiliar na solução do nosso projeto. Foi desenvolvido um modelo de negócio onde se modelou a viabilidade técnica e econômica da solução”.

Na avaliação de Vitória Prado da Costa, conquistar o segundo lugar foi um reconhecimento do trabalho desenvolvido. “Sabemos da importância de propor soluções ambientais atreladas com a Indústria 4.0, problemas esses que acometem não só nossa região, mas todos os rios brasileiros. Com esse prêmio, saímos motivados e conscientes de que estamos no caminho certo. Agradecemos ao Grand Prix Senai de Inovação pela a oportunidade de participar e expor nossas ideias e a todos os mentores que nos orientaram”.

Sobre o Grand Prix

O Grand Prix SENAI de Inovação foi realizado entre os dias 20 e 22 de outubro de forma totalmente online e contou com a participação de 269 mentores e 1898 alunos, divididos em 455 equipes. As equipes, chamadas de escuderias, tiveram 72 horas para criar solução e prototipar a ideia.  Neste ano, pela primeira vez, o GP contou com a participação de estudantes de escolas e faculdades públicas e privadas.

Divididos em três categorias – Júnior, para alunos do ensino médio; Avançado, para cursos técnicos, de aprendizagem, qualificação e aperfeiçoamento; e Sênior, para graduação tecnológica, bacharelado e graduandos em geral -, eles se inscreveram para um dos quatro desafios.