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Bioenergia

Energia eólica: início de fabricação

Com 46 metros de comprimento e oito toneladas de peso, o objetivo da primeira linha é fabricar mais de 20 pás por mês nesta primeira fase.

Energia eólica: início de fabricação

A Suzlon Energia Eólica do Brasil e a Aeris iniciaram, em julho, a produção serial de pás para os aerogeradores modelo Suzlon S95, na nova planta industrial da Aeris, localizada no Complexo Industrial do Pecém (Ceará). Com 46 metros de comprimento e oito toneladas de peso, o objetivo da primeira linha é fabricar mais de 20 pás por mês nesta primeira fase.

Fruto de investimento de mais de R$ 50 milhões em instalações industriais de ponta e que incluem a aplicação de tecnologia aeronáutica, a Aeris pretende ultrapassar a marca de 800 MW de produção anual em 2013. Neste empreendimento, a Suzlon investiu cerca de R$ 10 milhões em moldes, maquinário auxiliar e suporte técnico de forma a permitir o bem sucedido início das operações.

Para Bruno Vilela, Diretor Executivo da Aeris, o início da produção seriada é um grande marco. “Com muito esforço e comprometimento de todos, a Aeris começa a operar no Brasil com a mais avançada tecnologia de produção disponível no mundo e estamos muito felizes com o apoio que recebemos da Suzlon, nossa primeira cliente, para chegarmos a este ponto. Nossos esforços se concentram agora na otimização do fluxo produtivo e contínuo desenvolvimento da cadeia de suprimentos no Brasil”.

Arthur Lavieri, diretor-presidente da Suzlon, comenta: “Congratulamos todas as equipes da Aeris e da Suzlon que trabalharam tão duramente, nos últimos nove meses, para chegarmos a este grande dia. Dois moldes de mais de 50 m de comprimento e inúmeros dispositivos auxiliares foram instalados e comissionados na planta da Aeris em tempo recorde. A S95 é a nossa turbina mais moderna para ventos de velocidade média e a sua nacionalização com um parceiro brasileiro e da capacidade técnica da Aeris é um grande passo estratégico para a Suzlon no Brasil. Temos já dois grandes contratos em andamento que contam com torres, painéis, componentes elétricos e pás – todos brasileiros – e esperamos aumentar ainda mais este volume de negócios nos próximos meses”.