Diplomacia estrangeira mais próxima do agronegócio brasileiro
A drástica e inesperada mudança de clima no cinturão agrícola dos Estados Unidos na reta final da safra americana injetou uma dose elevada de nervosismo nos mercados de grãos e fez disparar as cotações da soja e do milho no mercado internacional. Apenas ontem, os contratos de soja negociados na bolsa de Chicago, referência para os preços praticados no Brasil, subiram 4,6%, a maior alta em um único pregão desde outubro de 2011. O milho teve valorização de 6,5%, a maior desde o fim de junho do ano passado. O trigo acompanhou o movimento e fechou em alta de 3,5%.
A forte tendência de alta, provocada por um anel de calor no Meio-Oeste nas últimas semanas, preocupa o Brasil porque traz a lembrança do enorme impacto inflacionário provocado pela estiagem nos Estados Unidos no ano passado. Ainda que a seca deste ano seja muito menos severa do que a do ano passado, a nova tendência coloca dúvidas sobre a alardeada perspectiva de queda nos preços domésticos dos alimentos no segundo semestre. A soja e o milho são matérias-primas usadas na produção de rações para aves e suínos e, por isso, têm efeito direto sobre o preço das carnes. Em 2012, esse fator foi fundamental para elevar a inflação no Brasil.
Os preços da soja e do milho bateram recorde em agosto do ano passado, depois que a pior estiagem em décadas devastou as lavouras do Meio-Oeste americano. Desde então, as cotações vinham em acentuada tendência de queda, influenciada por uma colheita recorde na América do Sul, no começo do ano, e pela perspectiva de uma supersafra nos EUA, a partir de setembro. Só em agosto, porém, a soja já subiu 11,2% em Chicago e, com isso, praticamente anulou a queda que havia sido acumulada em 2013. O preço do milho avançou 4,5% no mês, mas ainda está 28,5% abaixo do nível registrado na virada do ano.
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