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Bioenergia

Dilma defende potencial hidrelétrico e minimiza energia solar e eólica

Dilma defende potencial hidrelétrico e minimiza energia solar e eólica

A presidente Dilma Rousseff apontou nesta terça-feira o potencial energético da região Norte do país ao visitar o canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira (PA), destacando os investimentos feitos pelo governo federal em linhas de transmissão de energia.

“Essa região era desligada do Brasil, era um sistema isolado”, disse a presidente. “Esse sistema interligado dá segurança energética para o Norte do Brasil”, completou Dilma ao informar que deixaria o canteiro de obras da usina para sobrevoar a região de Almeirim (PA).

A visita à linha de transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus, em Almeirim, foi definida como o trecho de caráter governamental da viagem presidencial à região. Em Belo Monte, que conta com 54% das obras concluídas, Dilma gravou trecho do programa eleitoral para a TV, em compromisso tratado como partidário.

Dilma defendeu também que a região Norte deve usar o potencial de navegação das bacias hidrográficas e prometeu dar “ênfase” ao transporte hidroviário “combinado e articulado” com o meio ferroviário.

“Não tem cabimento mais de 40% da produção de grãos desse país escoar para os portos do Sudeste ou do Sul. Eles tinham de aproveitar a saída pelo Rio Amazonas”, disse.

Ao defender o potencial hidrelétrico do país, afirmou que não é possível supor que se consegue “segurar um país” apenas com fontes de energia solar e eólica.

“Não é possível você supor que segura um país com energia solar e eólica”, disse a presidente, classificando essas fontes energéticas como “complementares”.

Dilma também destacou os investimentos de seu governo nas chamadas fontes alternativas de energia, mas afirmou que essa orientação não significa acreditar que o país possa ser abastecido exclusivamente com essas matrizes energéticas.