Demanda por DDG e WGD está aquecida e preços sobem
O preço do DDG subiu 1,4% na segunda metade de junho, frente a primeira quinzena do mês, onde a cotação oscilou entre R$800,00 e R$981,33 por tonelada
De acordo com a análise quinzenal da Scot Consultoria, A demanda pelos coprodutos das usinas de etanol de milho está aquecida em função da entressafra, e com os produtores já de olho no segundo giro do confinamento.
Com isso, o preço do DDG subiu 1,4% na segunda metade de junho, frente a primeira quinzena do mês, onde a cotação oscilou entre R$800,00 e R$981,33 por tonelada, sem o frete, considerando os preços convertidos para 32% de proteína bruta (PB). A referência é para contratos celebrados agora e com entrega no segundo semestre.
Praticamente não há disponibilidade de DDG no mercado e quando disponível, os volumes são pequenos para entrega imediata, com boa parte das empresas cumprindo contratos estabelecidos anteriormente.
No caso do WDG, não há disponibilidade para compra imediata e também não estão sendo fechados contratos para a entrega futura, portanto, por ora, não há referência de preço para esse produto. Os últimos negócios e referência de preços são de abril, quando a cotação oscilou entre R$150,00 a R$280,00 por tonelada, sem o frete, considerando os valores convertidos para 32% de proteína bruta (PB).
Na média, o DDG e o WDG estão cotados, respectivamente, em R$855,39 e R$200,00 por tonelada, sem considerar o frete
Setor de Etanol de Milho segue cauteloso
Ainda de acordo com a análise da consultoria, setor de etanol de milho segue cauteloso devido à pandemia e à queda do consumo de combustíveis. Embora novas medidas de contenção da disseminação do coronavírus tenham sido estabelecidas em alguns municípios, a flexibilização em outros estados apresenta reflexos na demanda do biocombustível.
Segundo a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), as vendas de etanol estão menores que na safra passada, no entanto, a retração que chegou a 40,60% na última quinzena de maio, retrocedeu para 22,97% na primeira quinzena de junho.
Com relação à produção, o volume total de etanol na primeira quinzena de junho foi de 1,83 bilhão de litros, sendo que desse total 66,53 milhões de litros foram fabricados a partir do milho. Outro ponto que merece destaque é o crescimento da quantidade de cana-de-açúcar destinada à produção de açúcar, 47,1% na primeira quinzena de junho, ante 35,7% registrados no mesmo intervalo de 2019.
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