Crédito para Agricultura de Baixo Carbono atinge R$ 1,9 bilhão
O Plano ABC (Agricultura de Baixo Carbono) já cedeu, entre julho de 2012 e janeiro deste ano, R$ 1,9 bilhão em recursos para a produção agrícola sustentável. A informação partiu do diretor do Departamento de Produção e Sustentabilidade do Ministério da Agricultura (Mapa), José Guilherme Leal, que participou nesta quarta-feira (13/3) da Reunião Técnica Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, em Caldas Novas (GO). Segundo ele, a meta do ministério é atingir R$ 3,4 bilhões cedidos ao campo até junho deste ano.
"Esperamos chegar à totalidade de recursos até o final deste ano safra e um maior volume de recursos para o próximo ano. E pelo o que tudo indica, teremos sim este aporte maior", diz Leal. De acordo com ele, a meta do Mapa é recuperar pelo menos 20 milhões de hectares de terras com algum grau de degradação até o ano de 2020. "Deste total, esperamos que o sistema ILPF atinja quatro milhões de hectares", afirma.
De todo o montante já cedido, o Estado de Goiás foi responsável por absorver, entre julho e dezembro de 2012, R$ 269,45 milhões. Em 2011, o total cedido na região foi de apenas R$ 36 milhões. "Neste ano de 2013, a nossa expectativa é que o Estado ultrapasse os R$ 500 milhões", afirma Johnson Teixeira do Prado, gerente do Banco do Brasil de Ipameri (GO), agência que foi a primeira a ceder créditos do Plano ABC na região (para a fazenda Santa Brígida).
Até agora, conforme levantamento do Mapa, desde a criação do Plano ABC, já foram ampliados 8 milhões de hectares cultivados com o sistema de Plantio Direto e 4 milhões de hectares com sistemas agropastoris diversos (o que inclui Integração Lavoura-Pecuária; Pecuária-Floresta; Lavoura-Floresta e Lavoura-Pecuária-Floresta) e 3 milhões de hectares com florestas plantadas. "Especificamente neste setor, o Plano ABC ainda precisa de algumas adequações, assim como na área de Fixação Biológica de Nitrogênio, que avançou bem nas lavouras de soja, mas precisa ser incrementado em lavouras como a de feijão, feijão caupi e, principalmente, gramíneas", diz Leal. "Com as gramíneas, se conseguirmos uma economia de 15% já é fantástico".
Outro setor que Leal ainda considera um gargalo dentro do Plano ABC é o que trata de Tratamento de Dejetos Animais. "Neste caso, ainda há entraves de arranjos estaduais junto às empresas de energia".
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