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Mobilidade

Chega ao mercado primeiro carro elétrico 100% brasileiro

O projeto, modelado em 3D com a ferramenta Autodesk Fusion 360, pode ser acessado de qualquer computador a qualquer hora

Chega ao mercado primeiro carro elétrico 100% brasileiro

A Startup Mobilis, de Santa Catarina, criada por três engenheiros, que têm como missão encontrar soluções inteligentes para os problemas de mobilidade urbana, ousou a lançar o “Li” no final de 2017. Trata-se do primeiro veículo elétrico 100% brasileiro e movido por baterias de íons de lítio.

O projeto, modelado em 3D com a ferramenta Autodesk Fusion 360, pode ser acessado de qualquer computador a qualquer hora. O Fusion 360 é uma plataforma de desenvolvimento de produtos baseada em nuvem que combina design, engenharia e fabricação em um único ambiente conectado. Permite que equipes diversas e distribuídas colaborem em projetos complexos. Com isso, os projetos podem ser compartilhados por equipes diversas de maneira flexível. A escolha da ferramenta teve a consultoria da revenda Platinun Mapdata.

Segundo os fundadores Paulo Bosquieiro Zanetti, Mahatma Marostica e Thiago Hoeltgebaum, a adoção do software se deu por dois motivos essenciais. “O Autodesk Fusion 360 é muito fácil de ser manuseado, é um programa revolucionário, pois permite que a gente desenhe o que for preciso para o projeto. Além disso, o trabalho em nuvem facilitou muito o desenvolvimento, uma vez que a integração dos arquivos é muito mais fácil e rápida”, afirma Zanetti.

O Fusion 360 é uma ferramenta ágil de desenvolvimento de produtos. As suas ofertas de assinatura flexíveis tornam acessível a empresas empresariais como a Mobilis que estão desenvolvendo produtos cada vez mais complexos e conectados. “Anteriormente teríamos utilizado diferentes pacotes de software para design, engenharia e fabricação. Ser capaz de usar uma única ferramenta foi extremamente benéfico para nós como, que somos uma empresa jovem e que precisa manter a sobrecarga ao mínimo. “diz o engenheiro.

“A Autodesk tem por objetivo incentivar que as pessoas usem suas ferramentas para criar qualquer coisa. Desde uma complexa construção de infraestrutura, até uma plataforma de mobilidade. A nossa missão é ser um meio para que seja possível a realização de uma ideia, independentemente do tamanho do projeto”, afirma Claudio Pinto, diretor de vendas da Autodesk.

Atualmente, a Mobilis desenvolve veículos elétricos de plataforma modular, para ser utilizado tanto em resorts, condomínios, indústrias e serviços públicos. A expectativa é que, em breve, um modelo de automóvel urbano seja lançado e disponibilizado para o mercado consumidor brasileiro. “A Cogen junto com a Unica pediu ao MME que publique uma portaria permitindo que as usinas a biomassa possam expandir a produção em até 30% no período de janeiro a dezembro de 2019”, informou Caio. “Vamos supor que a usina tem 10 MW de GF, mas ela pode chegar até 12 MW… Então ela informa ao MME que pode gerar 2 MW a mais em 2019 e se não entregar ela sofrerá penalidades. Esperamos que o MME publique essa portaria até o final de outubro”, completou.

Mesmo em período de férias, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Eduardo Azevedo, garantiu que a portaria será publicada neste ano, embora não tenha precisado uma data. Ocorre que o setor de bioeletricidade, que majoritariamente produz energia a partir da cana de açúcar, já está planejando a próxima safra e pede urgência na definição dessa matéria.

“Caso o MME pudesse soltar essa portaria o mais breve possível, a gente pode colocar toda essa geração de pé. Quanto mais tardar a publicação dessa portaria mais difícil fica para fazer o planejamento para 2019. Estamos indo para o fim da safra e planejando o ano de 2019”, alertou Souza, da Unica.

A Raízen, maior produtor de bioeletricidade a partir do bagaço da cana-de-açúcar, perdeu quase 20% da sua garantia física na revisão do ano passado. A empresa lamenta que nem as regras de revisão de garantia física nem a portaria excepcional tenham sido publicadas até o momento.

“Vemos um contrassenso, com a conta de energia subindo, o governo acionando térmicas caras e discutindo a contratação de novas térmicas, sendo que existe um potencial de bioeletricidade próximo ao centro de carga com uma barreira que poderia ser facilmente vencida”, disse Marcelo Couto, diretor de Energias Renováveis da companhia. “Se a gente não tivesse essa trava de garantia física, o setor como um todo poderia estar gerando muito mais energia”, completou.