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Sustentabilidade

BRF fecha parceria para chegar a quase 90% de energia elétrica proveniente de fontes limpas até 2024

Projeto de energia solar será desenvolvido em conjunto com a Pontoon, clean tech brasileira que fornece soluções para transição energética

BRF fecha parceria para chegar a quase 90% de energia elétrica proveniente de fontes limpas até 2024

A BRF, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, firmou parceria comercial com a brasileira Pontoon para a construção de parque de energia solar nas cidades de Mauriti e Milagres, no Ceará. O empreendimento terá capacidade instalada de 320MWp (Megawatt pico), com geração média de 80MW, que serão comercializadas pelos próximos 15 anos. O investimento total é de R$1,1 bilhão, sendo que a BRF investirá de forma direta o valor aproximado de R$ 50 milhões ao longo do projeto. Somados à joint venture recém-anunciada com a AES Brasil para autoprodução de energia eólica, os aportes totalizam cerca de R$130 milhões em energia limpa e estão alinhados à estratégia de Sustentabilidade da Companhia, fundamental para a Visão 2030, que prevê triplicar o tamanho da empresa nos próximos 10 anos. Com o atual portfólio de energia limpa da BRF e as parcerias, a empresa atingirá 88% de energia elétrica proveniente de fontes limpas e renováveis no Brasil.

“Nossos investimentos em autoprodução de energia cobrem três importantes pilares de sustentação do nosso negócio: a sustentabilidade, pois vamos reduzir a emissão de gases do efeito estufa; o econômico, pois teremos valores de produção mais competitivos e potencial redução de custos de aproximadamente R$1,7 bilhão nos próximos 15 anos; e operacional, assegurando fornecimento para nossas unidades”, explica Lorival Luz, CEO Global da BRF.

Em 1.170 hectares, serão instalados 600 mil painéis solares, que permitirão que a energia gerada seja distribuída às unidades da BRF no Sul do País. O começo das obras está previsto para 2022 e a construção do complexo solar deve ser concluída até o final de 2023, com as operações iniciando-se em 2024.

Para Marcos Severine, CEO da Pontoon, a chegada da BRF carrega um grande significado para a empresa e para o mercado. “Somos uma companhia nova, mas que já nasce muito grande. Conquistar a confiança de uma das maiores organizações de alimentos do mundo e construir junto com toda a sua equipe esse importante passo para evoluir em sua agenda ESG, é uma prova de que nosso trabalho está pautado na seriedade e relevância que o setor precisa”, comenta Severine.

“Buscamos parceiros que oferecem o que há de melhor e mais moderno em tecnologia. Com a operação deste complexo solar e do parque eólico construído em parceria com a AES Brasil, será possível garantir a autoprodução de energia necessária para atender dois terços das necessidades de nossas unidades no Brasil, oferecendo energia limpa a custos mais competitivos”, comenta Vinicius Barbosa, vice-presidente de Operações e Suprimentos da BRF.

“As parcerias com AES e Pontoon contribuem diretamente para o nosso desafio de ser Net Zero até 2040. Estes dois projetos nos ajudarão a avançar rapidamente em nossa meta de incrementar o uso de energia proveniente de fontes limpas em nossas operações no mundo todo. Vamos continuar buscando soluções inovadoras para concretizar os nossos compromissos assumidos publicamente”, afirma Grazielle Parenti, vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da BRF.

A BRF anunciou, em junho deste ano, o compromisso em ser Net Zero em emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2040, tanto em suas operações, como em sua cadeia produtiva. A Companhia atuará na redução das emissões diretas geradas pelas suas operações (Escopo 1), indiretas originadas pelo consumo de energia elétrica ou térmica (Escopo 2) e as emissões indiretas e que não pertencem à empresa(Escopo 3), além de neutralizar emissões residuais.

Para atingir essas metas, a empresa identificou um conjunto de iniciativas em quatro frentes prioritárias para a sua cadeia de valor, que incluem a compra sustentável de grãos, fomento à agricultura de baixo carbono, aumento do uso de energia renovável e incremento da eficiência operacional.