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COP26

Brasil tem oito cidades em acordo internacional por menor emissão de carbono

Mil prefeituras de todo o mundo se comprometeram em reduzir gás do efeito estufa pela metade até 2030

Brasil tem oito cidades em acordo internacional por menor emissão de carbono

Oito cidades brasileiras estão em um grupo de mil, em todo o mundo, que se comprometeram em reduzir pela metade a emissão de carbono até 2030.

O anúncio foi feito nessa terça-feira (2), na COP26, a 26ª Conferência das Nações Unidas para o Clima, em Glasgow, na Escócia.

Ao todo, as mil cidades representam mais de 722 milhões de pessoas. Dentre os oito municípios brasileiros participantes estão Salvador, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói. As outras três cidades ainda não foram reveladas.

Mark Watts, diretor-executivo da C40, grupo de grandes cidades mundiais empenhado em debater e combater as mudanças climáticas, foi o responsável por divulgar a entrada de mais cidades na cooperação internacional.

O acordo foi referendado pelo grupo dentro da campanha Race to Zero da ONU, que reúne atores não-estatais de todo o mundo comprometidos com uma recuperação econômica verde, resiliente e sem carbono e em alcançar emissões líquidas zero até 2050.

Na América Latina, o Rio de Janeiro foi o primeiro a assinar declaração para reduzir os investimentos em combustíveis fósseis, como carvão mineral, gás natural e petróleo, no dia 26 de outubro deste ano.

O compromisso foi selado em reunião do C40. A capital fluminense se junta a outras 1.484 instituições públicas e privadas, de 70 países, na “Declaração de Desinvestimento de Combustíveis Fósseis, Investindo em um Futuro Sustentável”.

Segundo Eduardo Cavaliere, secretário municipal de Meio Ambiente do Rio e coordenador nacional do CB27, que reúne todas as capitais do Brasil, disse que esse é o momento do Brasil e das cidades do mundo levarem suas propostas para a preservação do meio ambiente.

“A questão climática é de vida ou morte. Se nós não agirmos agora, quem vai sofrer é a população como um todo, mas principalmente os mais pobres”, destacou.