Agronegócio brasileiro superou péssima logística nacional
Em mensagem de final de ano, o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja), Glauber Silveira, se mostrou pessimista com a mudança radical nos rumos logísticos nacionais ou na liberação de licenças ambientais. "Acredito que neste próximo ano o governo pouco fará para facilitar nossa vida, já que não acredito muito em mudanças radicais", disse. Para ele, alguns fatores contribuem para esse cenário estático, como o ano eleitoral - "como fazer o que não se fez em três anos em apenas um" - e a copa do mundo.
No balanço do agronegócio de 2013, o executivo afirma que foram atingidos recordes nas safras da soja e do milho e que, apesar das dificuldades de escoamento, também alcançaram recordes de exportação, "afinal a China precisa de soja e melhor ainda abriu seu mercado para o milho brasileiro". Ele debita os problemas do setor à "péssima logística brasileira". E cita os problemas que acompanharam o setor no último ano: alto custo do frete, as legislações severas e que tornam a mão de obra brasileira a menos competitiva do mundo e a logística "que pouco se fez e muito se falou, afinal a BR-163 continua lá a espera de conclusão um dia".
Tudo bem no ano que vem - Se o que disse o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, ao presidente da Aprosoja, em reunião no início deste ano, condizer com a realidade, o escoamento da safra agrícola, especialmente a de soja, não sofrerá nenhum problema com a logística e infraestrutura deficientes que assolam o nosso país.
Garantiu Andrade que foram implantadas ações emergenciais nos portos para acelerar a liberação de cargas de caminhões e da fila de navios nos complexos portuários. Como assim, ministro?
Silveira ressaltou a necessidade de aumentar a eficiência no desembaraço alfandegário nos portos.
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