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Entrevista

AGROdestaque entrevista Henrique Vianna de Amorim

Em entrevista, Henrique Vianna de Amorim destaca a importância de se realizar um programa para incluir o etanol e o bagaço na matriz energética.

AGROdestaque entrevista Henrique Vianna de Amorim

O Projeto AGROdestaque divulga as contribuições que o egresso da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) realiza nas Ciências Agrárias, Ambientais e Sociais Aplicadas. Consiste em uma entrevista em formato ping-pong, na qual é possível obter informações sobre o egresso – breve currículo, demandas da área em que atua e opiniões acerca de aspectos relacionados ao mercado profissional. 

Além da publicação nos sites da Escola (www.esalq.usp.br/acom/agrodestaque) e da Associação dos Ex-alunos da ESALQ (ADEALQ) (www.adealq.org.br/), o material é disponibilizado como sugestão de pauta aos veículos de comunicação da USP, de Piracicaba e região, bem como aos profissionais da mídia especializada. Segue entrevista com Henrique Vianna de Amorim, formado em Engenharia Agronômica em 1966.

Atuação profissional

Após formar-se, desenvolveu o mestrado em botânica na Ohio State University e doutorado na ESALQ. Foi professor da Escola de 1970 a 2001. Trabalhou com qualidade do café e fermentação alcoólica. Em 1980, fundou a Fermentec, da qual hoje é presidente. Organizou e publicou o livro “Fermentação Alcoólica: Ciência e Tecnologia”, lançado em 2005. Continuou a ministrar aulas e realizar pesquisas na ESALQ até sua aposentadoria, em 2001.

Qual o papel da Fermentec no mercado?

A Fermentec é uma empresa que transfere tecnologia, realiza pesquisas e treina pessoas em produção de etanol e açúcar, setor abriga, atualmente, mais de um milhão de empregos. A área de bicombustíveis, energia e alimentos vem sendo muito importante no País por contribuir para a entrada de divisas.

Quais os principais desafios deste setor?

O principal desafio é adaptar toda a produção sucroalcooleira ao advento da cana crua e colheita mecanizada. Além disso, é preciso convencer o governo a fazer um programa para incluir o etanol e o bagaço na matriz energética.

Que tipo de profissional este mercado espera?

Falta profissional neste mercado, em todos os níveis, embora o setor mais carente seja o de gestão.