Entre Janeiro e Setembro deste ano, a marca portuguesa de queijos Montiqueijo evitou já a emissão de 162,8 toneladas de CO2, ao mesmo tempo que conseguiu uma poupança de 28 % na sua factura eléctrica mensal, nas horas de ponta e cheia. Para o efeito, a produtora da Lousa apostou na instalação da sua própria central fotovoltaica, com 460 painéis solares.
A Montiqueijo foi a primeira empresa portuguesa do sector dos queijos a apostar na energia solar fotovoltaica para autoconsumo, na expectativa de reduzir não só a factura energética e os custos associados à produção das várias toneladas diárias de queijo fresco, requeijão e queijo curado, mas também as cargas poluentes daí resultantes.
Durante estes nove meses, a fábrica produziu 274 toneladas de queijo fresco. Resultantes de um investimento total a rondar os 130 mil euros, a central solar fotovoltaica instalada permite à empresa uma auto-suficiência média mensal de 19,8 %. Para produzir uma tonelada de queijo, a empresa estima que sejam necessários 457 kWh. Por cada tonelada de queijo fresco produzido com a ajuda da energia solar fotovoltaica, nos primeiros nove meses de 2016, a empresa evitou 196 Kg de dióxido de carbono libertado.
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“O sistema fotovoltaico foi uma das opções de investimento decididas para prosseguirmos a nossa missão eco-friendly. Se ao longo dos anos temos vindo a trabalhar para conquistar esta posição no mercado, fazia todo o sentido um investimento desta grandeza que permitisse a optimização de todo o processo de produção. Os vários níveis de poupança que estamos a ter, quer económica quer ambientalmente, permitem-nos melhorar não só a qualidade dos nossos produtos como aperfeiçoar o ciclo de produção. Um ciclo que é fechado, uma vez que somos responsáveis tanto pelo produto final como pela matéria-prima dos mesmos”, explica Dina Duarte, directora geral da Montiqueijo.
