Segundo o relatório da Rabobank, o mercado de carne de suína global vai permanecer fraco no 1º trimestre de 2016, seguida por uma melhora. Com oferta suficiente e um desenvolvimento modesto da demanda, os preços tendem a cairem nos próximos meses, chegando ao mais baixo desde 2006, segundo o relatório trimestral do Rabobank.
“Os preços positivos e a demanda em países importadores vão começar a sustentar os preços nos países exportadores”, diz Albert Vernooij, analista de Proteína Animal do Rabobank.
O mercado chinês continuará elevado
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Na China são esperados aumentos nas importações, apoiados por fortes preços domésticos e mais de desestocagem do rebanho em 2016, impulsionado por regulamentações ambientais mais rigorosas. O nível das importações da China e competitividade relativa dos principais exportadores será dinâmica em 2016.
As exportações dos EUA irão determinar o nível de preços. Nos EUA, a expansão da indústria deverá abrandar após o crescimento da oferta quase recorde em 2015, enquanto as margens dos embaladores permanecerá forte devido à limitada capacidade disponível.
As exportações devem pegar, apoiada por preços baixos, revogação fresco e recadastramento de plantas para exportação para a China.
A armazenagem privada é a chave para a recuperação da União Europeia. A recuperação do mercado de carne suína da União Europeia durante as primeiras semanas de 2016 irá ser reverter nas próximas semanas, após a suspensão do regime de armazenagem privada da Comissão
Europeia em 21 de Janeiro. A reabertura do regime será fundamental para obter mais apoio ao mercado.
Cenário positivo do Brasil vai continuar
No Brasil, o mercado está previsto para seguir o caminho constante de Q4 2015 devido à continuação de uma boa demanda doméstica e de exportação. Isto, porém, não resultará em preços mais elevados devido à economia doméstica ser desafiadora e os baixos preços internacionais.
