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Desenvolvimento

Investimento global em energia limpa saltou 40% no terceiro trimestre de 2017, aponta BNEF

Entre julho e setembro, aporte chegou a S$ 66,9 bilhões, acima dos US$ 64,9 bilhões verificados no segundo trimestre

Investimento global em energia limpa saltou 40% no terceiro trimestre de 2017, aponta BNEF

O investimento global em energia limpa saltou 40% no terceiro trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo relatório da Bloomberg New Energy Finance sobre investimentos globais de energia limpa relativo ao terceiro trimestre de 2017. De acordo com o levantamento, o investimento global em energia limpa entre julho e setembro deste ano chegou a US$ 66,9 bilhões, acima dos US$ 64,9 bilhões verificados no segundo trimestre deste ano e dos US$ 47,8 bilhões no terceiro trimestre do ano passado. A perspectiva é que, ao final do ano, o montante fique próximo ou pouco acima do valor de 2016, de US$ 287,5 bilhões.

O estudo mostra que sete projetos eólicos nos EUA, México, Reino Unido, Alemanha, China e Austrália, cada um custando entre US$ 600 milhões e US$ 4,5 bilhões, ajudaram o investimento global no terceiro trimestre deste ano a saltar 40% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apenas a American Electric Power investiu US$ 4,5 bilhões no projeto de Wind Catcher de 2 GW em Oklahoma (EUA). Com conclusão prevista até 2020, o projeto terá 800 turbinas e uma linha de alta tensão de 350 milhas. Já a Dong Energy decidiu prosseguir com o parque eólico Hornsea 2 de 1,4 GW, no Reino Unido, em um valor estimado de US$ 3 bilhões até a conclusão, em 2023.

Dois parques eólicos chineses offshore (Guohua Dongtai e Zhoushan Putuo), que totalizaram 552 MW e cerca de US$ 2,1 bilhões, também contribuíram para o investimento global, bem como o parque eólico Zuma Reynosa III no México, com 424 MW e US$ 657 milhões, e o projeto eólico on-shore Coopers Gap, de 450 MW, na Austrália, avaliado em US$ 631 milhões. Os mercado que mais investiram no trimestre foram a China, com US$ 23,8 bilhões (queda de 8% em relação ao 2º trimestre de 2017); os EUA, com US$ 14,8 bilhões (aumento de 8% em relação ao trimestre anterior) e a Europa, com US$ 11,6 bilhões (aumento de 45% em relação ao trimestre anterior).