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Embrapa reestrutura áreas administrativas da sede em Brasília

Reestruturação inclui corte de funções gratificadas e alteração de estrutura, sem a alteração do número de funcionários

Embrapa reestrutura áreas administrativas da sede em Brasília

A Embrapa oficializou na última quarta-feira (31/01) a redução de 15 para 6 suas áreas administrativas na sede da companhia em Brasília. A reestruturação inclui o corte de funções gratificadas e uma alteração de toda a estrutura e processos, sem corte no número de empregados. Segundo informações do portal Época Negócios, a empresa enfrenta uma crise financeira e pretende criar estratégias para cortar parte de seus gastos com a folha de pagamento.

A nota oficial a Embrapa explicou que o ajuste, mantendo o mesmo grupo de empregados, faz parte da maior mudança administrativa da história da Empresa, que, no final de 2017, já havia reduzido a quantidade — de 46 para 42 — de Unidades de pesquisa e inovação, com a extinção de cinco Unidades de serviço. “Também em 2017, a Embrapa adotou um novo Estatuto, alinhado à Lei das Estatais e produzido com a orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) e do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão”, informou.

A ampla revisão da governança da Embrapa ocorre em resposta à “necessidade de ajustar a Empresa às mudanças tecnológicas e sociais e aumentar a eficiência”, diz o presidente Maurício Antonio Lopes. Ele cita redução dos recursos públicos e transformações em grande velocidade na agricultura e no ambiente tecnológico como pano de fundo para o esforço da Embrapa em ajustar sua estrutura e gestão e se antecipar às mudanças que tendem a ser constantes.

A reestruturação se consagra como a maior mudança administrativa da história da empresa, que ao final de 2017 já havia extinguido cinco unidades de serviço, informou a publicação da companhia. De acordo com nota divulgada pela companhia, a mudança se vê necessária diante de ajustes tecnológicos e sociais da empresa, com um foco no aumento da eficiência desta.

Melhor acesso à Embrapa

Cleber Soares, diretor-executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa, diz que os agricultores e lideranças do agronegócio vão notar a diferença em curto prazo por meio da maior facilidade no acesso à tecnologia ou aos ativos tecnológicos, tanto diretamente com a Embrapa como também por meio de parceiros. Ele explica que há um enorme esforço para garantir a otimização dos processos e o foco da Empresa em inovação e proximidade com o mercado, inclusive pela ampliação das parcerias públicas e privadas. “Queremos alcançar mais facilmente as cadeias produtivas, e, consequentemente, o produtor rural, entregando ativos tecnológicos de forma mais dinâmica e eficiente”, explica.

Agilidade e maior conexão com o agronegócio

O diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento, Celso Moretti, diz que um dos objetivos é diminuir redundâncias e sobreposições. Ele esclarece que “vamos dar agilidade à programação de pesquisa e conectá-la ainda mais ao mercado de tecnologias e às demandas do agronegócio. Isso facilitará o alinhamento das pesquisas às prioridades e linhas estratégicas estabelecidas pela Empresa e às necessidades da sociedade”, explica.

 Expectativa com a EmbrapaTec

Um dos objetivos mais importantes da gestão da Embrapa é facilitar o fluxo dos resultados de pesquisa para o mercado, inclusive aqueles que permitem obter recursos para financiamento de novas pesquisas. Reduzir a dependência de recursos do tesouro por meio de novos financiamentos da pesquisa, e, principalmente, a monetização de ativos tecnológicos gerados pela Empresa é uma das prioridades