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Ebitda da CPFL Renováveis cresce 35,3% e registra R$ 211 milhões no 2T16

Com a entrada em operação dos ativos PCH Mata Velha e Campo dos Ventos III, e maior geração das fontes, receita líquida aumentou em 21,8% no período

A CPFL Energias Renováveis S.A. (CPRE3), maior geradora de energia do Brasil a partir de fontes alternativas, encerrou o segundo trimestre com Ebitda de R$ 211 milhões, crescimento de 35,3% em relação ao 2T15. A margem Ebitda foi de 58,6%, crescimento de 5,8 pontos porcentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.

A geração de energia no trimestre aumentou em 24,4% em relação ao 2T15, enquanto a capacidade instalada da companhia teve alta de 2,7% e encerrou o período com 1.848,5 MW. A entrada em operação comercial da PCH Mata Velha (24,0 MW), em maio, e do parque eólico Campo dos Ventos III (25,2 MW), em junho, contribuíram positivamente para o resultado alcançado.

Além do acréscimo da capacidade instalada em operação, o crescimento da geração entre os trimestres foi influenciado pela maior geração das eólicas, em razão da maior velocidade de ventos no Rio Grande do Norte e Ceará, maior geração das PCHs no Rio Grande do Sul e São Paulo, e também pela maior geração das usinas a biomassa, influenciada principalmente pela normalização da operação de uma das turbinas da Bio Pedra, que sofreu sinistro no 2T15.

A receita líquida do trimestre foi de R$ 360,2 milhões, crescimento de 21,8% quando comparado ao 2T15. O aumento foi impactado positivamente pela maior geração das eólicas, maior receita das PCHs, em função da estratégia de sazonalização da garantia física (mais linear em 2016, enquanto no ano passado a sazonalização foi mais concentrada no primeiro trimestre) e também pelo aumento da geração de energia das usinas a biomassa.

O aumento da receita líquida e a redução das despesas gerais e administrativas foram parcialmente compensados por maiores custos com compra de energia. A despesa financeira líquida de R$ 128,1 milhões foi impactada pelo aumento do CDI e da TJLP em relação ao 2T15. Também vale ressaltar que a companhia vem reduzindo a desalavancagem e encerrou o mês de junho com uma relação dívida líquida/Ebitda de 4,8 vezes. A melhora na performance operacional contribuiu para a redução de 33,7% no prejuízo, na comparação entre o 2T16 e o 2T15, para R$ 61,6 milhões.