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Levantamento

Brasil fica em 5º colocado no ranking mundial de capacidade eólica

Brasil instalou 1,9 GW em 2018, ficando em quinto lugar no ranking de capacidade eólica nova onshore instalada em 2018

Brasil fica em 5º colocado no ranking mundial de capacidade eólica

Dados globais divulgados pelo Global Wind Energy Council (GWEC), o Conselho Global de Energia Eólica, no fim de fevereiro, mostram que o setor de energia eólica instalou 51,3 GW de nova capacidade eólica em 2018 no mundo. Desde 2014, o mercado global de energia eólica vem instalando acima de 50 GW de nova capacidade a cada ano. No ano passado, o Brasil instalou 1,9 GW em 2018, ficando em quinto lugar no ranking de capacidade eólica nova onshore instalada em 2018, conforme mostrado abaixo:

Ranking de capacidade eólica nova onshore instalada em 2018:

China – 21,200 MW
Estados Unidos – 7,588 MW
Alemanha – 2,402 MW
India – 2,191 MW
Brasil – 1,939 MW
França – 1,563 MW
México – 929 MW
Suécia – 717 MW
Reino Unido – 589 MW
Canadá – 566 MW
 

“Este é um ótimo resultado para o Brasil, já que nos mantém entre os países que se destacam no crescimento do mercado de energia eólica. Importante contextualizar, no entanto, que, neste ranking, o que conta é o resultado específico do ano, então há oscilações frequentes. Em 2012, por exemplo, estivemos em oitavo lugar e em 2015, ano de instalação recorde até agora para nós, estivemos em quarto lugar. Em 2017, quando instalamos 2 GW, até um pouco mais que o ano passado, ficamos em 6º lugar porque Reino Unido e Índia tiveram uma grande instalação naquele ano. Nossa expectativa agora é pelo Ranking de Capacidade Eólica Acumulada, que soma tudo de eólica que os países têm instalado e que será divulgado pelo GWEC no início de abril”, explica Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica.

A capacidade eólica total instalada no mundo atingiu 591 GW no final de 2018, um crescimento de 9,6% em relação ao final de 2017. “2018 foi um ano positivo para a energia eólica em todos os principais mercados, com a China liderando o crescimento onshore e offshore. Esperamos um enorme crescimento na Ásia na próxima década e depois, como parte da contínua mudança da Europa para a Ásia como a região propulsora do desenvolvimento eólico. No entanto, o apoio e a política do governo são fundamentais para permitir um crescimento mais rápido do mercado em regiões importantes como o Sudeste Asiático”, resumiu Ben Backwell, CEO do GWEC.

Veja aqui o material divulgado pelo GWEC: https://bit.ly/2TcSdCI