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Financiamento

BNDES lança Finame Energias Renováveis com orçamento de R$ 2 bi

A linha de crédito é voltada para investimentos em sistemas de microgeração de energia em estabelecimentos de empresas e pessoas jurídicas

BNDES lança Finame Energias Renováveis com orçamento de R$ 2 bi

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta quinta-feira (27), o Finame Energias Renováveis, para apoiar investimentos em energias limpas. O orçamento inicial é de R$ 2 bilhões. A linha de crédito é voltada para investimentos em sistemas de microgeração de energia em estabelecimentos de empresas e pessoas jurídicas, como condomínio.

Com a linha Finame os clientes podem financiar, junto a bancos privados, públicos e agências de fomento até 100% do total a ser aplicado nos equipamentos, com prazos de pagamento de até 120 meses e carência de até 24 meses. A linha já está em operação para financiar equipamentos como sistemas de geração de energia solar de até 375 KW, de energia eólica de até 100 KW e de aquecimento de água por meio de placas coletoras solares.

 

O financiamento do programa pode ser corrigido por TLP, Selic ou, no caso de MPME, Taxa Fixa do BNDES. O custo final inclui a remuneração do BNDES — de 1,05% ao ano — e a do agente financeiro. Considerando o spread médio dos repassadores de crédito no BNDES Finame para micro, pequenas e médias empresas, a taxa final projetada é de, aproximadamente, 1,3% ao mês. A partir do envio da proposta pelo agente financeiro, a aprovação da operação é feita em poucos segundos através da plataforma BNDES Online.

Os equipamentos a serem financiados devem estar habilitados para esta linha de financiamento na base do BNDES, que exige que sejam novos, nacionais e cumpram requisitos de conteúdo local. Com isso, a iniciativa contribui diretamente para a estruturação da cadeia produtiva de fornecedores de equipamentos de geração de energia renovável.

Além de contribuir para o meio ambiente, já que se tratam de meios de geração de energia limpa, os consumidores poderão reduzir seus gastos com a conta de luz e, dependendo da região, trocar o excedente por créditos a serem utilizados futuramente. A multiplicação dos pontos de geração provê segurança e benefício para o sistema elétrico, reduzindo o risco de interrupção do fornecimento de energia.

No evento também foi anunciado o aporte de R$ 228 milhões para novos financiamentos do programa Fundo Clima – Linha Máquinas e Equipamentos Eficiente, lançado em junho para financiar investimentos em sistemas fotovoltaicos, permitindo o acesso inclusive de pessoas físicas. O resultado foi exitoso: cerca de R$ 80 milhões em financiamentos aprovados em menos de 2 meses.

Agora, o novo aporte de R$ 228 milhões vai possibilitar a reabertura do Fundo Clima para pedidos de financiamento. Além de sistemas fotovoltaicos, a linha pode financiar aerogeradores de pequeno porte, geradores de energia a biogás e inversores de frequência. Os financiamentos do Fundo Clima devem ser feitos junto a bancos públicos e a taxa de juros é de até 4,5% ao ano, com prazo máximo de até 12 anos.